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30 de outubro de 2015

De Deus: Atenção




Estive reparando o quanto eu me distraio e perco o foco com facilidade [inclusive, enquanto escrevia esse post, fui pesquisar algo no google e acabei mexendo em algo no e-mail e abri uns tweets, nem li, só abri mesmo por ação mecânica]. Isso nunca foi um grande problema de produtividade porque logo volto aos meus afazeres, mas sempre se agrava quando estou fazendo algo com Deus, seja lendo a Palavra ou orando.
Quantas vezes estava conversando com Deus e comecei a pensar em um assunto x que tinha a ver com o que estava falando com Ele e quando fui ver já tinha acabado de roteirizar minha semana inteira. Acredito que esse não seja um problema só meu, mas de bastante gente e vim sugerir alguns “procedimentos” que tenho tentado seguir pra diminuir meu problema.

Quer foco? Então peça a Deus 
 
Parece redundante, mas às vezes a gente esquece. Todos os dias, antes de ler a Bíblia eu peço a Deus por atenção, concentração e foco na Palavra dEle, pra que nada me distraia e, assim, minhas atenções estarem voltadas só pra Ele. 
 
Se afaste das distrações

Se você pode, desligue TV, celular, computador, suma com os livros ou algum papel interessante ou qualquer coisa que possa chamar sua atenção naquele momento.
Digo “se você pode” porque muita gente lê em aplicativos ou internet ou tem um caso como o meu, que costumo ler a Bíblia de madrugada, quando meus pais estão dormindo e tem silêncio na casa, mas como não gosto de total silêncio, sempre deixo a TV ligada pra fazer um barulhinho. Na hora da leitura bíblica, a dica é tirar o som da TV até ficar incompreensível e colocar no canal com a programação mais chata do momento, além de fechar qualquer aplicativo ou aba que não sejam os da Bíblia. 

Dinamize suas orações

Essa é uma que eu tento colocar em prática, mas nem sempre consigo. Eu falo muito com Deus durante o dia todo, falo sobre tudo, como converso com uma amiga, mas sempre tenho minha oração do dia, que quase sempre é parecida com a do dia anterior, resultado: acabo fazendo uma oração mais mecânica e o pensamento vai pra outra galáxia.
A ideia é, se você também tem esse costume de fazer orações padrões, tente deixá-las menos mecânicas, troque ideia com Deus, a gente não está mais no velho testamento, então podemos falar com Ele como um grande amigo e confiar no Espírito Santo pra levar a oração como deve ser direitinho pra Ele e, assim, sua oração vai fluir naturalmente e sem distrações.
As dicas parecem bobinhas até, mas fazem uma super diferença quando colocadas em prática, testem e me contem. 

E você, o que costuma fazer pra ter um tempo de qualidade com Deus? Me conta aí embaixo.

29 de outubro de 2015

Eu não faço a menor ideia do que to fazendo da minha vida

Pôster do filme maravilhoso que: 1 - empresta o título a esse post, 2 - você deveria assistir, se já não o fez, assim que acabar de ler

Eu sempre fui uma pessoa de muitas certezas. Sempre soube o que queria fazer de faculdade. Mudei de idéia umas 500 vezes, mas todas essas vezes eu tinha certeza de que queria aquilo. Desde o ensino fundamental sabia que queria jornalismo, e não só jornalismo, jornalismo de moda. Ia morar em São Paulo, fazer USP (hahahaha tadinha), estagiar na Capricho, trabalhar na Vogue e ser a próxima Anna Wintour. Já tava tudo certinho.
Muita gente vinha me dizer que quando eu entrasse no ensino médio ia mudar de idéia. Não mudei. Pelo menos não de uma maneira decisiva. É que no terceiro ano me deu a louca e eu pensei em largar tudo pra ser psiquiatra – culpa de Garota Interrompida, devo dizer -, mas descobri que pra ser psiquiatra tinha que fazer medicina. Desisti, voltei pro jornalismo.
Descobri que pra ir pra USP ia ter que estudar pra caramba. Não estava disposta, desisti e fiquei com a UFRJ que era aqui do lado ou com a UFJF que era mais aqui do lado ainda. Passei de primeira pra Juiz de Fora.
Fui pra JF animadíssima, entrei na faculdade e meu Deus, odeio jornalismo, me tirem daqui. Odeio Juiz de Fora, me tirem daqui também. Nossa, moda, parem de falar de moda comigo por favor. São Paulo, ai, to sufocada só de pensar em morar lá. Descobri que tinha nascido mesmo pra ser atriz e morar no Rio de Janeiro, mas pra ser atriz e morar no Rio de Janeiro precisa de dinheiro. Como conseguir dinheiro? Fazendo faculdade (jornalismo) e em um lugar que não gaste muito (Juiz de Fora).
Cheguei ao terceiro período da faculdade e “olha, eu gosto de cinema”. Alguns curtas depois e eu gosto mesmo de cinema. Vou ser o próximo Woody Allen, decidi (mas cristã e mais felizinha, é claro).
Plano feito. Formo em jornalismo em 2015. Em 2016 vou pro Rio, faço pós em cinema, tiro minha DRT de atriz e ta pronta a vida.
Agosto de 2015. Faltam mais de 30 créditos pra eu formar e minha fac
uldade está parada, sem previsão de voltar. Todos os cursos de cinema são caríssimos e tirar a DRT também. Não guardei um real pra mudar pro Rio.
Talvez pela primeira vez, eu não faço a menor idéia do que vai ser da minha vida, mas nunca tive tanta certeza de que está tudo bem.


Texto escrito em uma madrugada de insônia – uma das – em agosto de 2015. Mudanças desde então: As aulas voltaram ontem. Agora eu tenho um blog pra postar esse texto. Tudo continua bem.

26 de outubro de 2015

Vida Universitária: Entrei na universidade e agora?



Esse post é pra você que acabou de receber a feliz notícia de que passou no vestibular. Muito provavelmente o ultimo ano foi de muita ralação e você não aguenta mais pensar em estudar aquilo que não curte e não vê a hora de entrar no tão sonhado e fabuloso mundo da universidade.


Mas e agora? Como vai ser? 
Certeza de que você ouviu à exaustão seus pais e professores falando que na faculdade é cada um por si, que seria mais difícil que o ensino médio [e isso lá é possível?] e que te exigiria novas responsabilidades. Uma resposta: Eles estavam certos, pelo menos em parte.
Contando minha experiência pessoal, achei que ia chegar à faculdade e meus professores não iriam nem saber da minha existência, no entanto, boa parte deles decorou o meu nome e de todos os meus colegas, sabem características nossas e chegamos a ter uma relação bem parecida com a que tínhamos com os professores do ensino médio. Boa parte, eu disse, e não o todo. Alguns realmente não sabem que eu existo.
Uma coisa que sempre me deixou animada na ideia de ir pra faculdade era a liberdade na sala de aula, poder sair ou chegar à aula na hora em que eu quisesse e, de fato, isso acontece, mas, tal qual nossos pais sempre falam, com a liberdade vêm as responsabilidades. Eu tive que passar a controlar – como nunca – as minhas faltas, cuidar pra não ir à aula e sair logo na hora da chamada [alguns professores não vão aceitar você dizendo que foi no banheiro nessa hora, mesmo se for verdade] ou sair na hora daquele conteúdo importante que vai cair na prova e não está em nenhum dos bilhares de Xerox.
Sobre a dificuldade, não sei qual curso você escolheu, mas algumas coisas realmente serão mais complicadas ou cansativas do que eram no ensino médio ou do que você esperava, mas normalmente são coisas da sua área de interesse, que você vai ter até prazer em estudar, sem contar que cada matéria, na maioria das vezes, só dura um período de 4 a 6 meses. Rapidinho passa.
A faculdade é um universo totalmente novo, cheio de gente com os mesmos interesses que você e novas possibilidades, então, não tenha a menor dúvida de que, como te disseram, ela será melhor que o ensino médio e talvez a melhor época da sua vida.

Links do Amor #1



Uma das coisas que mais gosto de ler nos blogs que acompanho são as link parties, essas seleções de links da semana. É um ótimo momento pra conhecer novos blogs e ler textos que talvez a gente não desse tanta importância sem uma indicação por trás. E é claaaro que eu não ia deixar faltar isso aqui.
Não vou prometer que vai ter link toda semana porque não é sempre que eu consigo me dedicar a leitura dos blogs (meu feed do bloglovin conta com mais 700 posts não lidos no momento em que escrevo, choremos), mas vou me esforçar pra pelo menos quinzenalmente trazer meus posts preferidos ( e vídeos e podcasts e all that jazz) e que acho que vocês deveriam amar também.



  • Planeje seu armário-cápsula no Teoria Criativa - Não sou adepta do armário cápsula, mas acho que esses planners que a Gabi disponibilizou são uma ótima reflexão sobre nosso estilo próprio e nos ajudam a chegar a conclusões muito importantes pra gente entender melhor o que veste.

  • A verdade sobre mim no Abacaxi – Só quem já lidou com problemas emocionais sabe como é enfrentar tanto julgamento e a sensação de que ninguém entende e nem se dispõe a entender. A Ju abriu o coração pra falar como se sente e explicar as suas lutas em um relato super corajoso.


  • Frustre-se no Depois dos Quinze – Apenas uma rasteira que a Au (colunista do DDQ) resolveu me dar em momento em bastante oportuno. Eu sou a rainha do pensar demais nas coisas e decidir que “melhor não, porque pode dar errado e eu me arrepender” e, se você é como eu, deveria ler esse post.

Gostaram da ideia das links parties? Tem algum link que quer compartilhar comigo ou com quem lê o blog? Deixa aí nos comentários, quem sabe não aparece na seleção da semana que vem...

Felicidade é...



Essa semana uma reflexão que tenho feito é muito é sobre a simplicidade da felicidade (vide esse post) e faz um tempo que descobri um perfil lindo no instagram, o “Happiness Is” (@the.official.happiness.is).
A proposta deles já é incrível: você conta o que te faz feliz e eles transformam em ilustrações fofinhas de traço simples e delicado. Mas o mais interessante do projeto é acompanhar como tudo pode ser motivo de felicidade.
Escolhi as minhas preferidas entre as publicações mais recentes, mas já são mais de 1000 posts na página mostrando como a felicidade pode estar nas coisas mais bobinhas e comuns.




23 de outubro de 2015

De Deus: Caminho ou Centro?



A partir dessa semana, todas as sextas (ou quase todas hihi) é dia de texto pro público cristão do blog, na seção De Deus. É claro que se você não é cristão está convidado a ler os textos dessa tag também mas, se não quiser, é só navegar entre as nossas outras categorias.



Quando os tornamos cristãos vêm no pacote tranquilidade em relação ao futuro. Sabemos bem pra onde vamos, temos promessas de que vamos receber tudo o que pedirmos a Deus em nome de Jesus e afins.
Tenho que confessar que me tornei um pouco mimada. Boa parte do que peço pra Deus ele me dá, de coisas grandiosas a algumas besteiras cotidianas. Cheguei a um ponto de ficar murmurando sempre que Deus não me dá algo que pedi. Falo no presente mesmo, por mais que hoje eu tenha consciência do meu pecado e tenho orado e me esforçado pra mudar, canso de me pegar fazendo isso.
Daí que outro dia estava assistindo a pregação do pastor Vinícius Zulato na Lagoinha pela Rede Super e ele pregava sobre a igreja de Corinto, onde os cristãos haviam perdido a referência de Cristo como o centro. Quando nós ouvimos sobre essas histórias das igrejas antigas sempre pensamos: “Nossa, que horrível;”, “Eu nunca faria isso.”, entre outros pensamentos que sempre tiram o nosso da reta. Pois é, eu fiz o mesmo.
Tenho o costume de me auto examinar sempre que ouço sobre o pecado de alguém, pra ver se não encontro ele na minha vida e dessa vez não fiz diferente, mas, obvio, não encontrei nada do tipo. Na hora da oração pós palavra eu simplesmente comecei a falar com o Pai, meio sem direção certa e o Espírito Santo começou a falar comigo, me fazendo perceber algo que eu não tinha percebido antes: eu tirei Jesus do centro e passei a usá-lo como caminho pra alcançar o que estava no centro, que eram as minhas vontades e os meus sonhos.
Depois que terminei meu momento com Deus, falando a respeito disso, ele me fez perceber que isso acontece com frequência no meio cristão. Nós temos em mente que não podemos nos afastar de Jesus porque se fizermos isso, não iremos pro Céu, ou não vamos conseguir a cura que queremos, ou não vamos conseguir entrar na faculdade que queremos, é como se Jesus fosse uma credencial pra entrar em eventos, sabe? Mesmo que amemos a Cristo, não o servimos por o amar, mas sim pra ter os benefícios que esse amor traz.
Pra que você perceba a gravidade disso, é só lembrar que tudo o que colocamos no lugar que deveria ser de Jesus, ou seja, o centro de nossas vidas, é um ídolo e Deus repudia os ídolos.
Vou fazer pra vocês o mesmo convite que o Pr. Vinícius fez aquele dia: Que você ore diversas vezes durante essa semana pedindo pra que o Espírito te mostre o que tem tomado o lugar central da sua vida e, uma vez que ele te revele, peça pra que Deus destrua esses ídolos e restitua esse lugar ao único que o merece: Jesus!



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