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26 de janeiro de 2016

Um dia de cada vez



Eventualmente eu fico bastante entediada. Não que eu não tenha o que fazer, tenho até muito, mas acabo achando tudo chato. Fico torcendo às vezes pra dar hora de dormir pra chegar o outro dia (muitas vezes pra repetir o ritual de achar tudo chato e esperar o próximo dia).
Outras vezes fico ansiosa, pensando que amanhã o dia vai ser cheio, que sexta tenho que acordar às 5 da manhã (quando ainda segunda), que falta muito para as férias chegarem, que eu ainda não entreguei aquele material do trabalho. Sinto falta de ar, começo a chorar (ou chego quase lá) e não faço nada do que tinha pra fazer hoje.
Daí estava observando minha irmã de 6 anos. Ela não tem noção de tempo. Ela mal sabe quando chega o fim de semana, quando é dia útil, quando as aulas dela vão começar, a não ser que a gente avise. Ela vive cada dia sem se preocupar com o seguinte e aproveita pra caramba cada um deles.


Mais cedo estava no Facebook e uma página compartilhou uma sequência daquele filme Questão Tempo (um dos meus preferidos. Se você não assistiu assista agora.), em que o protagonista diz que agora só vive cada dia uma vez, como se tivesse voltado só pra curti-lo, como se fosse o último.
Associando isso tudo, acho que é isso que nos falta, viver cada dia sem pensar que tem outro amanhã. Íamos aproveitar bem mais cada oportunidade de fazer qualquer coisa. Nós sempre temos aquele pensamento de “se não fizer agora, posso fazer amanhã” ou “aff, amanhã tenho que fazer isso de novo”. Mas pense, se fosse a última chance de fazer algo, você certamente faria agora. Ou se fosse a última vez que você deve fazer determinada coisa, você faria com muito mais prazer, certo?
Temos que parar de ver as coisas como “só mais uma” na imensidão da vida. Nada é só mais um. Tudo é único porque é que você tem agora, até porque nenhum daqueles segundos se repetirá exatamente daquele jeito nunca mais. Assim como o protagonista de Questão de Tempo fez, vamos reconhecer que nossas vidas podem ser simples, mas que são extraordinárias.



Um dia de cada vez, quem vem comigo?

18 de janeiro de 2016

Os tutoriais ilustrados da Cindy Mangomini



Um dos meus sites preferidos é o Hello Giggles, da musa-rainha-estreladeluz Zooey Deschanel e nele eu descobri o trabalho de uma ilustradora chamada Cindy Mangomini. Pelo que vi no site da Cindy, as ilustrações dela na maioria de elementos avulsos com algum sentido e sempre com um fundinho de moda, mas quero destacar aqui a série lindinha que ela posta semanalmente no Hello Giggles, os “Illustrateds How To’s”.
Como o nome já diz, são tutoriais ilustrados de várias coisas, mas a grande maioria são de como se caracterizar com algum tema. Ela cita não só peças de roupas, como outros elementos que ajudam a entrar no universo do assunto da semana. Trouxe alguns dos meus preferidos pra vocês entenderem melhor e se apaixonarem também. 
Vocês podem ver mais ilustrações dessa série aqui, além de conhecer mais do trabalho dela no Site Pessoal, no Tumblr e na FanPage da Cindy.



Como se vestir como a Alexa Chung
 
Como se vestir como a Jess de New Girl
Como viver como uma garota francesa
Como sobreviver aos feriados no estilo de Bonequinha de Luxo
Como se vestir no estilo de Mad Men
  

Como se preparar para a primavera  

17 de janeiro de 2016

De Deus: Deus quer



Fiz um plano de leitura bíblica/devocional esses dias com reflexões do John Piper e a que mais me fez refletir foi uma chamada “Salmo 135 e o Prazer de Deus em Tudo o que Ele Faz” e você pode lê-lo nesse link, já que vou falar aqui só sobre minha percepção desse texto.
Ele se baseia nos versículos de 1 a 6 do Salmo 135 e, foca no versículo 6,  O Senhor faz o que quer, tanto no céu como na terra, tanto nos mares como nos oceanos profundos.” e cita o Salmo 115:3, “O nosso Deus está no céu; ele faz tudo o que quer.”.
Pensem na maravilha que isso representa. Deus não faz absolutamente nada que não queira, Ele não se vê em nenhuma situação em que tenha que fazer algo. Mas até as coisas que, para nós, parecem absurdas (a crucificação de Cristo, por exemplo) foram um ato totalmente voluntário de Deus.
Essa realidade mexeu muito comigo, sobretudo, porque comecei a tentar perceber isso no meu dia a dia. Nas coisas que Deus me dá, faz por mim e, bem, Ele não tem que fazer nada disso, mas quer fazer porque, de alguma forma, isso traz prazer e alegria pra Ele.
E o mesmo se aplica as coisas ruins. A gente costuma falar como se Deus não quisesse fazer determinadas coisas conosco e se vê obrigado a fazê-las por nossos comportamentos indevidos, mas a realidade é mais maravilhosa ainda. Porque Deus não precisa nos dar aqueles ensinamentos mais difíceis, ele podia nos deixar viver na mediocridade ou repetir o erro lá na frente, mas por conhecer as nossas necessidades, Ele quer e escolhe colocar essas situações nas nossas vidas.
Eu li essa reflexão pela primeira vez há mais de um mês, li de novo pra escrever esse texto e me maravilhei de uma forma profunda mais uma vez de tão grandioso que isso é para mim. Espero que você perceba isso também e seja grato a Deus por escolher fazer tudo o que faz por você. 


14 de janeiro de 2016

A importância de respeitar os Bad Moments



Eu sempre fui uma pessoa muito feliz. Poucas coisas eram capazes de me deixar triste por muito tempo e eu era aquela irritante pessoa que não importa o momento ruim que estava vivendo sempre rindo (não sorrindo, rindo mesmo) e ainda tinha uma palavra otimista pra dar. Nunca foi uma coisa a qual eu me dedicasse, era algo absolutamente natural e eu sempre me orgulhei muito disso.
Até que em 2014 eu passei por uma série de momentos ruins e enfrentei uma espécie de depressão – pretendo abordar esse assunto mais profundamente por aqui, então não vou explicar muito – mas passei a fazer terapia, tomar remédio e conviver com uma tristeza quase inexplicável e constante.
O que mais me irritava nessa situação toda era que eu não admitia estar triste. “Como assim eu, a pessoa mais feliz que eu conheço, estou triste?”. Minha psicóloga já havia me advertido sobre isso, mas quando fui relatar pra pastora da minha igreja ela me chamou atenção contando um caso pessoal e meio que foi aquele momento em que o vidro quebra e a verdade aparece e parei de me forçar a estar feliz e respeitei esse momento de tristeza que logo foi perdendo intensidade, enquanto eu me concentrava em outras coisas.
Desde então percebi quão é importante você viver aquela situação de tristeza e não evitar, postergar ou lutar contra ela. Não falo sobre se entregar a tristeza e fazer da sua vida um filme dramático, mas alguns momentos tristes são importantes pro nosso amadurecimento, crescimento e fortalecimento.
Inevitavelmente absolutamente tudo passa, assim como um momento de intensa felicidade que você teve outro dia, a tristeza também passa. Tudo é uma fase e uma hora vai acabar e enquanto não acaba você tem duas opções: 1- Ficar lutando contra isso até se cansar e ficar frustrado. 2 – Respeitar esse momento e tirar o melhor dele.


Yoga Jones: melhor ser humano.


Quanto a respeitar e tirar o melhor das fases tristes, tenho três dicas. A primeira é viver intensamente essa tristeza por algum tempo. Sabe quando você tem que tomar um copo de um remédio ruim? Você pode ficar tomando de gotinha e gotinha e fazer esse momento durar pra sempre ou virar o copo e fazer acabar mais rápido. Lide com a tristeza dessa forma. Ela está ali em um copo e pra ela acabar, você precisa bebê-la ou vivê-la. Eu prefiro acabar com ela em pouco tempo, então vivo intensamente por pelo menos um dia. Se joga nos filmes e na musicas tristes, chora o Tietê inteiro. Mas não estenda isso mais do que deve, poucos dias são o bastante.



A segunda dica é focar nas coisas boas que essa fase trouxe. Porque sim, toda fase ruim traz uma coisa boa. Elas nos ajudam a não cair nos mesmos erros, estruturam algumas áreas da nossa vida, vão nos ajudar a não sofrer da mesma forma se passarmos pela mesma situação lá na frente e, o mais importante, nos ajudam a dar valor as fases boas.


Dos aprendizados da vida: esquivar dos panfletos, digo, erros.

Por fim, pra ajudar a fase ruim a ir embora mais rápido (no sentido de acabar com o conteúdo do copo e não evitar bebê-lo, hein), se concentre em outras coisas enquanto ela está rolando. Sem lutar contra ela, gaste tempo fazendo coisas que você gosta, descobrindo novas coisas e quando você menos esperar, vai estar cheia de felicidade de novo.



12 de janeiro de 2016

5 Cenas de Musicais

A louca dos musicais está de volta, Brasil [~dancinha~].  Hoje trago pra vocês uma listinha com as minhas cinco cenas preferidas de todos os tempos. O protocolo é o mesmo, cena de filmes e sem uma ordem definida, mas respeitando a regra de ouro do tema musicais nesse blog: tudo o que é relacionado a Dreamgirls está em primeiro lugar.


The Psychiatrist Is In - God Help the Girl

Esse musical/filme é bem pouco falado e eu nunca entenderei o porquê já que é uma das coisas mais gracinhas que vi nos últimos tempos e as músicas são de um projeto do Belle e Sebastian, ou seja, divinas.  
Enfim, essa cena começa com: Amigos em casa, menino toca, menina canta, mas no universo lúdico do filme eles começam a encenar a letra. Acho a direção de arte desse filme uma coisa linda e a cena sintetiza bastante o porquê: a fotografia, a paleta de cores do figurino, tudo um amorzinho. Uma cena bonita, delicada e muito gostosa de assistir.



Ascot Gavotte – My Fair Lady

Já que é pra falar de cena bonita, vamos falar da mais linda que já vi na minha vida. Juro que meu desejo é emoldurar essa cena e pendurar na sala. O figurino é maravilhoso, a coreografia é incrível, a escolha dos tons neutros predominando... tudo é lindo e carinhosamente pensado.
Nunca vi a cena no teatro, mas acredito que seja uma daquelas cenas de mudança de cenário e, se assim for, eles conseguem nos inserir no ambiente com muito sucesso. Clap, clap!
 
 
America – West Side Story

Uma briga entre porto-riquenhos imigrantes sobre qual lugar é melhor, EUA ou Porto Rico, cheia de ironia, uma coreografia sensacional, a atuação da Rita Moreno (que deu a ela o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante) e crítica social em uma das músicas/cenas mais divertidas de WSS. 



I Want You/She’s So Heavy – Across the Universe

Eu fiquei em dúvida entre I Want You e Come Together na hora de escolher qual colocar aqui, mas acho que a minha escolhida tem mais elementos que se destacam. Sei que já to clichê em falar disso, mas essa cena tem uma coreografia linda, tão bem sincronizada e eles deram uma leitura tão diferente do comum à música e tem crítica social de uma forma não tão sutil, mas agradável de se ver. Até trabalho de faculdade sobre ela eu já fiz. haha. Enfim, só assistindo pra vocês entenderem. 



It’s all over – Dreamgirls

E chegamos ao mais esperado momento de nossa lista: o momento de falar de Dreamgirls. Haha.
Falei ali em cima que gosto de cenas cotidianas coreografadas, certo? Agora imaginem uma discussão calorosa em forma de música com vozes absurdas de incríveis, em um momento que é a grande virada do filme – fim do primeiro ato no teatro, inclusive. Se existe uma cena responsável pelo Oscar da Jennifer Hudson por esse filme, sem dúvidas é essa.  A mulher simplesmente passa por um montão de emoções – e transparece todas com maestria – nos pouco mais de 3 minutos da cena. Musa!
Essa cena, aliás, precede a exaustivamente cantada, porém não menos maravilhosa, I Am Telling You I’m Not Going (coloquei até a versão completa aí embaixo), então é interessante conhecê-la pra entender mais o contexto da letra (principalmente se você for cantá-la na sua audição pro The Voice. hehe).
Desafio você a não cantar interpretando depois de ver a cena.



E quais são as cenas preferidas de vocês? E qual a próxima lista que vocês querem ver? Compartilha aqui nos comentários. 
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