Esse post definitivamente pediu pra nascer. Não de uma maneira natural: tive a ideia, vim e escrevi. Têm meses que algumas coisas (que já conto) acontecem e a única coisa que me vem a cabeça é esse textinho ainda em forma idealizada. Tudo isso me leva a crer que deve ter pelo menos uma pessoa pra quem ele fará muito bem, talvez seja eu mesma. Aguardemos os resultados.
Começando a história, há alguns meses estava no ônibus com um amigo - também ator - batendo papo e falando de nossas vidas profissionais. Como eu sempre falei que, terminando a faculdade de Jornalismo, iria pro Rio cuidar da Carol atriz, ele me perguntou se eu não ficaria em Três Rios pro resto da vida se tivesse uma oportunidade de ganhar a vida como atriz aqui mesmo.
Há poucas semanas assisti Elena, aquele documentário que parece poesia da Petra Costa (e que tem esse vídeo lindo de divulgação), e fiquei bem incomodada com como a Elena se tornou escrava do próprio sonho de ser atriz (tem o filme até no YouTube, assistam).
Hoje uma amiga perguntou se eu sei o que quero da minha vida, se sei como quero influenciar o mundo e as pessoas, se sei o que quero como profissional, essas coisas.
Organizando as ideias.
Quando meu amigo me perguntou a respeito de ficar em Três Rios eu respondi de imediato um “não”, porque qubraria tudo o que eu sonhei pra mim. Estaria satisfezendo a Carol atriz? Certamente. Mas e todos os meus outros lados?
Isso porque eu sei sim exatamente o que quero da minha vida (na medida do possível, né) e sempre tive tudo meticulosamente planejado. Sabemos que isso já chegou a ser péssimo a ponto de me gerar uma depressãozinha (que já se foi, graças a Deus) e essa ansiedade que realmente acha que eu sou a casa dela. Mas algo que eu aprendi foi permitir flexibilidades ao meu planejamento, sem necessidade de destruí-lo.
A realidade é que nessa conversa com meu amigo, me dei conta que eu não to focada só no meu sonho profissional, mas em um monte de outros sonhos que juntos talvez formem um estilo de vida. E acredito que isso talvez deixe meus sonhos mais fortes e me torne mais bulletproof.
A gente é ensinado que precisa ter uma profissão e colocar ela como o centro de nossas vidas e parece que se a a gente não se realizar profissionalmente nunca será feliz. E esquecemos que, às vezes, nossos sonhos profissionais dependerão de outras pessoas que não estão nem aí pra gente. E se a gente não se realiza, acabou a vida.
Olha, eu sou atriz. Vocês sabem como é difícil viver de arte nesse mundo? É coisa pra gente louca mesmo. Eu lido todo dia com a possibilide de que talvez eu nunca sinta que esse sonho foi, de fato, realizado. Imagina só se eu depositar tudo nele.
E não falo só de vida profissional. Qualquer sonho, objetivo, desejo, chame como que quiser. Nem sempre vai depender só da sua vontade e, se você colocar uma coisa só como centro da sua vida, as chances de terminar como a Elena são grandes demais.
Nós somos plurais demais pra nos limitar a um sonho só. Almeje uma vida inteira (e corra atrás dela).
Começando a história, há alguns meses estava no ônibus com um amigo - também ator - batendo papo e falando de nossas vidas profissionais. Como eu sempre falei que, terminando a faculdade de Jornalismo, iria pro Rio cuidar da Carol atriz, ele me perguntou se eu não ficaria em Três Rios pro resto da vida se tivesse uma oportunidade de ganhar a vida como atriz aqui mesmo.
Há poucas semanas assisti Elena, aquele documentário que parece poesia da Petra Costa (e que tem esse vídeo lindo de divulgação), e fiquei bem incomodada com como a Elena se tornou escrava do próprio sonho de ser atriz (tem o filme até no YouTube, assistam).
Hoje uma amiga perguntou se eu sei o que quero da minha vida, se sei como quero influenciar o mundo e as pessoas, se sei o que quero como profissional, essas coisas.
Organizando as ideias.
Quando meu amigo me perguntou a respeito de ficar em Três Rios eu respondi de imediato um “não”, porque qubraria tudo o que eu sonhei pra mim. Estaria satisfezendo a Carol atriz? Certamente. Mas e todos os meus outros lados?
Isso porque eu sei sim exatamente o que quero da minha vida (na medida do possível, né) e sempre tive tudo meticulosamente planejado. Sabemos que isso já chegou a ser péssimo a ponto de me gerar uma depressãozinha (que já se foi, graças a Deus) e essa ansiedade que realmente acha que eu sou a casa dela. Mas algo que eu aprendi foi permitir flexibilidades ao meu planejamento, sem necessidade de destruí-lo.
A realidade é que nessa conversa com meu amigo, me dei conta que eu não to focada só no meu sonho profissional, mas em um monte de outros sonhos que juntos talvez formem um estilo de vida. E acredito que isso talvez deixe meus sonhos mais fortes e me torne mais bulletproof.
A gente é ensinado que precisa ter uma profissão e colocar ela como o centro de nossas vidas e parece que se a a gente não se realizar profissionalmente nunca será feliz. E esquecemos que, às vezes, nossos sonhos profissionais dependerão de outras pessoas que não estão nem aí pra gente. E se a gente não se realiza, acabou a vida.
Olha, eu sou atriz. Vocês sabem como é difícil viver de arte nesse mundo? É coisa pra gente louca mesmo. Eu lido todo dia com a possibilide de que talvez eu nunca sinta que esse sonho foi, de fato, realizado. Imagina só se eu depositar tudo nele.
E não falo só de vida profissional. Qualquer sonho, objetivo, desejo, chame como que quiser. Nem sempre vai depender só da sua vontade e, se você colocar uma coisa só como centro da sua vida, as chances de terminar como a Elena são grandes demais.
Nós somos plurais demais pra nos limitar a um sonho só. Almeje uma vida inteira (e corra atrás dela).